sábado, 2 de outubro de 2010

Afinal, pode ou não dar banho nos cães com sabão de coco????


Um monte de gente pergunta isso, vai na internet pra saber se pode ou não, e sempre saem com a pulga atrás da orelha, pois tem sites que falam que NÃO, pois pode dar alergia no pêlo, e outros falam que SIM, que não tem contra indicação, mas pode sim! O banho é assim, olha:
MATERIAL:
Pente de ferro anti-pulgas;
SABÃO DE COCO;
Shampoo especial para cachorros, adequado para o seu cão, ou shampoo neutro;
Condicionador especial para cachorros;
Toalhas;
Um secador;
E algodão;
Primeiro, molhe o seu bichinho com água morna, mas não muito quente! Em dias de calor o banho pode ser mais frio. Comece molhando do pescoço para baixo, porque se o cão tiver pulgas e você começar a lavá-lo por baixo, as pulgas vão correr para a cabeça, onde é mais difícil de tirá-las. Depois, passe o sabão de coco, ele serve para tirar a SUJEIRA. Depois enxágue. Agora passe o shampoo, mas cuidado, muito cuidado para não entrar água nos olhos e nas orelhas, e no nariz, por isso tampe o nariz e coloque um algodão nos ouvidos dele, e não esqueça de tirar depois, ok? Depois tire o shampoo e passe o condicionador. depois tire o condicionador muito bem, até ter CERTEZA de que não sobrou nenhum pouco. Depois tire o algodão dos ouvidos dele, e seque o bichinho com uma toalha, e deixe que ele se sacudir, para ajudar os pêlos secarem. Se você quiser que ele se sacuda mais, de um assopro rápido no ficinho do bichinho, que ele vai se sacudir, rsrsrs. Depois de ter tirado bastante do excesso de água dos pêlos, pegue o secador, e ligue com o vento só um pouquinho morno, longe dos pêlos dele, e escove-o com o pente anti-pulgas, tire os nós dele, caso os pêlos sejam longos. Faça do banho um momento agradável para o bichinho, faça carinho nele, converse com ele, faça com que ele associe o banho à um momento bom.

sábado, 17 de julho de 2010

Mitos e verdades sobre a castração

A castração ainda é um assunto bastante polêmico para os proprietários de animais de estimação. Está associada à imagem de cães e gatos gordos e letárgicos, "cirurgia cruel", "mutilação do animal", etc.. É preciso desvendar o que há de falso e verdadeiro sobre a castração e entender bem quando ela é recomendada.

"A castração deixa o animal gordo"

Falso. A castração pode causar aumento do apetite, mas se a ingestão de alimento for controlada e o dono não ceder às vontades do animal, o peso poderá ser mantido. Observa-se que animais castrados quando jovens, antes de completar 1 ano de vida, apresentam menos sinais de aumento de apetite e menor tendência a se tornarem obesos. A obesidade pós castração é causada, na maioria das vezes, pelo dono e não pela cirurgia.
"A castração deixa o animal bobo"

Falso. O animal ficará letárgico após a castração apenas se adquirir muito peso. Gordo, ele se cansará facilmente e não terá a mesma disposição. A letargia é consequência da obesidade e não da castração em si. Os animais na fase adulta vão, gradativamente, diminuindo a atividade. Muitos associam erroneamente esse fato à castração.
"A castração mutila o animal, é uma cirurgia cruel!"

Falso. A cirurgia de castração é simples e rápida e o pós-operatório bastante tranquilo, principalmente em animais jovens. É utilizada anestesia geral e o animal já estará ativo 24 horas após a cirurgia. Não há nenhuma consequência maléfica para o animal que continuará a ter vida normal.
"A castração evita câncer na fêmea"

Verdadeiro. As fêmeas castradas antes de 1 ano de idade, têm chance bastante reduzida de desenvolver câncer de mama na fase adulta, se comparado às fêmeas não castradas. A possibilidade de câncer de mama é praticamente zero quando a castração ocorre antes do primeiro cio. A retirada do útero anula a chance de problemas uterinos bastante comuns em cadelas após os 6 anos de idade, cujo tratamento é cirúrgico, com a remoção do órgão.
"O macho castrado não tem interesse pela fêmea"

Falso. Muitos machos castrados continuam a ter interesse por fêmeas, embora ele seja menor comparado a um animal não castrado. Se o macho é castrado e há uma fêmea no cio na casa, ele pode chegar a cruzar com ela normalmente, sem que haja fecundação.
"Castrando os machos eles deixam de fazer xixi pela casa"

Verdadeiro. Uma característica dos machos é demarcar o território com a urina. Se o macho, cão ou gato, for castrado antes de um ano de idade, ele não demarcará território na fase adulta. A castração é indicada também para animais adultos que demarcam território urinando pela casa. Nesse último caso, pode acontecer de animais continuarem a demarcar território mesmo após a castração, pois já adquiriram o hábito de urinar em todos os lugares.
"Deve-se castrar a fêmea após ela ter dado cria"

Falso. Ao contrário do que alguns pensam, a cadela não fica "frustrada" ou "triste" por não ter tido filhotes. Essa é uma característica humana que não se aplica aos animais. Se considerarmos a prevenção de câncer em glândulas mamárias, ela será 100% eficaz, segundo estudos, se feita antes do primeiro cio. O ideal é castrar o quanto antes.
Para que castrar os machos?

1. Evitar fugas.
2. Evitar o constrangimento de cães "agarrando" em pernas ou braços de visitas.
3. Evitar demarcação do território (xixi fora do lugar).
4. Evitar agressividade motivada por excitação sexual constante.
5. Evitar tumores testiculares.
6. Controle populacional, evitando o aumento do número de animais de rua.
7. Evitar a perpetuação de doenças geneticamente transmissíveis como epilepsia, displasia coxofemural, catarata juvenil, etc.. (em animais que tiveram o diagnóstico dessas e outras doenças transmissíveis aos descendentes).
Se levarmos em conta quantas vezes um animal macho terá oportunidade de acasalar durante toda a sua vida reprodutiva, seria mais conveniente diminuir sua atração sexual pelas fêmeas através da castração. O animal "inteiro" excita-se constantemente a cada odor de fêmea no cio, sem que o acasalamento ocorra, ficando irritado e bastante agitado, motivando a fuga de muitos. O dono precisa vencer o preconceito, algo que é inerente aos humanos apenas, e pensar na castração como um benefício para seu animal.
Para que castrar as fêmeas?

1. Evitar acasalamentos indesejáveis, principalmente quando se tem um casal de animais de estimação.
2. Evitar câncer em glândulas mamárias na fase adulta.
3. Evitar piometra (grave infecção uterina) em fêmeas adultas.
4. Evitar episódios frequentes de "gravidez psicológica" e suas consequências como infecção das tetas.
5. Evitar cios.
6. Controle populacional, evitando o aumento do número de animais de rua.
7. Evitar a perpetuação de doenças geneticamente transmissíveis como epilepsia, displasia coxofemural, catarata juvenil, etc.. (em animais que tiveram o diagnóstico dessas e outras doenças transmissíveis aos descendentes).
É errado o conceito de que a castração só deve ser feita em cadelas de rua. Se o proprietário não tem intenção de acasalar sua fêmea, seja ela de raça ou não, é desnecessário enfrentar cios a cada 6 meses, riscos de gravidez indesejável e, principalmente, de doenças como câncer de mama e piometra. A castração garante uma vida adulta bastante saudável para as fêmeas e bem mais tranquila para os donos.

Matéria do site www.webanimal.com.br escrita por Silvia C. Parisi.

domingo, 20 de junho de 2010

Adestramento.


Cães e humanos tem um relacionamento de amor e companheirismo de muitos e muitos anos, porém eles fazem parte de espécies diferentes e, às vezes surgem algumas dificuldades pra entender o que um quer do outro.
Grande parte dos problemas entre cães e seus donos se baseiam nesse sentido, falha na comunicação e conflito com a genética da raça.
Para se viver bem com o cão precisamos saber como ele se comunica impor regras e faze-las entender pelo nosso amigo.
Muitas vezes nosso amigo não entende o nosso conceito de certo e errado, por isso precisamos agir da maneira mais clara possível. Não se trata de eles aprenderem a pensar como nós, mas sim de nós aprendermos a falar a linguagem dos cães, entendendo sua herança genética e hierárquica de uma matilha. Pois para os cães somos a sua matilha e ele age como tal.
Por isso é fundamental que o treinamento do cãozinho seja iniciado dês do momento que ele chega à sua casa, ensinando-lhe seus limites e a rotina a ser cumprida, sempre com paciência, carinho e muito bom humor.

Junto

Assim que o seu filhote estiver acostumado com sua guia, você poderá introduzir o comando "Junto". Fique de pé com o seu filhote do seu lado esquerdo e comece a andar. Fale com ele e mantenha-o concentrado em você, tornando-se a coisa mais interessante no seu raio de visão. Quando ele se distrair e correr na sua frente, como certamente ele o fará, chame-o pelo seu nome e diga "Junto", e faça uma volta em "U" para a direita. Ela se encontrará atrás de você e correrá de volta para o seu lado. Elogie-o e repita. Torne isto uma brincadeira para o seu filhote e, com seu estímulo, ele aprenderá rapidamente.

Venha

Este comando básico de adestramento deve ser iniciado desde o primeiro dia em que você trouxer seu filhote para casa. Como no caso de todos os comandos básicos, você deve anunciar sua intenção chamando o nome dele em primeiro lugar, seguido do comando de uma palavra - isto é, "Max, venha!" Faça o convite da forma mais atraente possível, com uma voz entusiástica. Quando ele chegar até você, elogie-o efusivamente. Se ele não vier imediatamente, dê um puxão na guia e, em seguida, guie-o até você. Se você estiver tendo dificuldade em conseguir que seu filhote venha até você, examine sua técnica. Você está usando o nome dele, conseguindo sua atenção? Agache-se até o nível dele e ponha muita energia num comando entusiástico. Elogie-o bastante e repita rapidamente - os filhotes gostam de aprender a vir até seu líder. Nunca empregue o comando "Venha" num tom zangado nem o chame para uma punição. "Venha" deve ser visto como um comportamento positivo.

Senta

Ensinando seu filhote a se sentar você poderá mantê-lo fora de um mundo de problemas e fazer maravilhas pela sua relação com ele - e, com oito semanas de idade, ele está pronto para aprender este comando básico. Comece chamando a atenção do seu filhote e, em seguida, empregando o nome dele e o comando "Max, senta", ajude-o, gentilmente, a ficar na posição sentada dobrando suas pernas traseiras. Uma vez sentado, elogie-o. Repita o exercício frequentemente para reforçar o adestramento. Você também pode ensinar o comando "Senta" com uma recompensa na forma de alimento. Assim que você conseguir sua atenção, faça-o acompanhar o snack enquanto você o movimenta, vagarosamente, para cima e sobre a cabeça dele. Ao acompanhar o alimento, ele terá que se sentar. "Senta" é um excelente comando para adestrar um filhote para elogios. Uma vez estabelecido em sua mente que sentar-se é a forma segura de receber elogios, você jamais terá que se preocupar sobre como evitar que ele pule sobre você ou outras pessoas para chamar a atenção.

Esta matéria foi retirada do site da purina, este é o link http://www.nestle.com.br/purina/site/htm/caes_filhotes_adestramento.aspx

Mastigação do filhote.


Saiba que é inútil repreender seu filhote após ele ter se comportado mal. Se você apanhar seu filhote no ato de mastigar, remova o objeto com um "não" muito firme. Deixe que seu filhote perceba, através da firmeza de sua voz, que mastigar é inaceitável. Corrija o seu filhote calma e firmemente cada vez que você o pegar mastigando. Compreenda que mastigar é um comportamento natural para um filhote de cão. O ato de mastigar alivia o desconforto da dentição e faz parte da exploração do seu meio ambiente através do sentido do paladar. Dê ao seu filhote brinquedos de mastigar seguros, tais como ossos de couro cru e brinquedos de borracha dura. Evite brinquedos contendo partes que poderiam se desprender e ser engolidas. Elogie-o quando ele brincar com seus brinquedos de mastigar. Nunca dê ao seu filhote uma meia ou chinelo especial para mastigar ou um brinquedo que pareça com um chinelo. Os filhotes não distinguem a diferença entre o brinquedo e a coisa real. O tédio também pode levar à mastigação. Não deixe de proporcionar ao seu filhote períodos de brincadeiras e passeios com os membros da família. Antes de deixar seu filhote sozinho, leve-o a um passeio ou passe algum tempo brincando com ele. Ele terá menos energia para mastigar. Confina seu filhote ao seu engradado ou a uma pequena área, como, por exemplo, a cozinha. Um portãozinho de animal de estimação pode ser muito útil na confinação do filhote. Deixe água para beber e brinquedos de mastigar na referida área.
Esta matéria foi retirada do site da Purina, este é o link http://www.nestle.com.br/purina/site/htm/caes_filhotes_mastigacao.aspx

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Cuidados com as orelhas dos nossos pets.

Bastante vulneráveis nos cães e gatos, as orelhas podem lhes causar sérios incômodos. Saiba como mantê-las saudáveis.
Por Wilson Grassi.
Por se tratar de local quente, abafado e úmido, as orelhas são uma área crítica dos nossos animais de estimação. Nelas há a tendência de se formar um ambiente propício para a instalação de colônias de fungos, ácaros e bactérias.

Sinais:
Quando saudáveis, as orelhas apresentam aspecto de limpeza. Geralmente têm cor rosada e textura lisa, e não produzem odor. Se o conduto auditivo, entretanto, estiver com aspecto grosseiro, cheio de descamação, cera, secreções ou sujeira, e se dele sair um cheiro forte, é sinal de que algo está errado. A causa pode ser infecção, inflamação, alergia ou até mesmo sarna otodécica.
Vamos ver se você sabe: qual é a raça que, de longe, aparece com mais problemas nas orelhas, nas clínicas? Acertou quem respondeu Cocker. Suas orelhas longas e peludas, que tapam os ouvidos e que ficam molhadas por entrarem na água quando ele vai beber, contribuem para a incidência. Além, também, da tendência genética a seborréia (caspa). São todos fatores que, juntos, proporcionam a situação preferida pelos micro-organismos para viverem bem, o que aumenta o risco. Mas mesmo os cães com orelhas eretas e pelo curto estão sujeitos a contrair otite.
A maioria dos cães e gatos avisa que a orelha não está legal coçando-a com as patas, chacoalhando a cabeça, andando com a cabeça inclinada para o lado e, até mesmo, chorando ou uivando, no caso dos cães. Assim que você perceber sinais como esses, procure socorrer o animal.
Cheiro forte em cães é uma fonte muito comum de reclamações por parte dos clientes da minha clínica. Muita gente diz que, o mal banho acaba de ser dado no animal, o cheiro volta. Muitas vezes, esse odor tem origem justamente nos ouvidos.
Não tratar o problema de ouvido resulta em muito incômodo para quem o sofre. Judia mesmo. Já vi diversos casos em que o ouvido ficou ruim a ponto de entrarem moscas nele, ovos serem postos lá dentro e se transformarem em larvas.
Riscos.
A infecção do conduto auditivo, quando não tratada, pode levar a um aborrecimento chamado Oto-hematoma. De tanto o cachorro chacoalhar a cabeça – e o melhor amigo dele não se mobilizar para levá-lo ao veterinário – um vaso de sangue se rompe dentro da cartilagem auricular e a orelha se transforma em uma bolsa de sangue. Aí só com cirurgia se consegue reverter o problema. Não deixe, portanto a situação chegar a esse ponto.
Prevenção.
Como devo fazer, então, para prevenir as doenças de ouvido? O primeiro cuidado é a higiene, feita com um “cotonete” umedecido em álcool ou gel específico de limpeza passado periodicamente e com delicadeza. Espera-se que saia um pouco de sujeira. Quando digo periodicamente, pode ser a cada 10 ou 15 dias, ou sempre que for dado banho. Em animais com tendência ao problema redobre a atenção.
Ao banhar seu amigo, não se esqueça de colocar um chumaço de algodão dentro do ouvido dele, para não entrar água no conduto auditivo. E, depois de terminado o banho, lembre-se de retirar o algodão!
Tenha sempre em mente, portanto, a importância de manter a higiene das orelhas do seu animal e crie o hábito de levá-lo periodicamente para um exame geral.
Tratamento.
Ao surgir sinal de que há algo de estranho, torna-se necessário que o animal passe por uma consulta feita com o médico-veterinário. Dica: Uma vez iniciado o tratamento, vá até o fim, conforme o prescrito. É muito comum escrevermos na receita “aplicar o produto durante trinta dias” e, após o quinto dia ao desaparecerem os sintomas, o tratamento ser suspenso. O problema aí é a possibilidade de a otite voltar mais forte ou resistente ao medicamento.
Outra dica, que ajuda a controlar as recidivas nos casos de orelhas peludas, é manter sempre os pêlos da região tosados, colaborando assim para o problema não se tornar crônico.

Wilson Grassi é diretor de bem-estar animal da Associação dos clínicos Veterinários de Pequenos Animais de São Paulo (Anclivepa – SP), membro da Sociedade Vegetariana Brasileira, autor dos livros “Seja Vegano” (2008) e “Como cuidar de seu cão ou gato de forma responsável” (2009). Formou-se pela Universidade Paulista, em 1994. Escreveu mais de 50 artigos sobre proteção animal e é colunista de diversas publicações. Site: www.wilsonveterinário.com.br, e e-mail: wwgrassi@yahoo.com.br .

Cuidados com os dentes.

Os cães têm 28 dentes de leite (temporários) e 42 dentes permanentes. Os dentes decíduos ou "de leite" começam a aparecer quando um cãozinho atinge a idade de 4 semanas aproximadamente e são perdidos gradualmente no período entre a 14ª e a 30ª semana de idade. Durante este tempo, os cãezinhos podem comer um pouquinho menos e mastigar mais. Brinquedos de borracha dura ou couro cru feitos especialmente para cães constituem um bom investimento para ajudar a evitar danos domésticos durante este tempo.
Os sinais comuns de problemas dentários nos cães incluem:

Perda de apetite;

Gengivas vermelhas, inchadas e sangrando;

Baba;

Sangue na Saliva;

Tártaro amarelo-marrom na linha de gengiva;

Dentes Quebrados;

Mau hálito;
Algumas vezes, os cães sofrem de dentes quebrados, muitas vezes por morderem pedaços de pau ou pedras. Um dente rachado ou quebrado pode ser doloroso se o tecido nervoso ficar exposto; se ele infeccionar, haverá o perigo da infecção se espalhar pela corrente sangüínea. Recomenda-se os cuidados imediatos de um veterinário.
Problemas Dentários
A fim de assegurar a saúde dos dentes do seu cão é necessário cuidar deles regularmente. Do contrário, eles poderão desenvolver problemas. Problemas dentários também podem resultar de lesão, corpos estranhos, tais como espinhos de porco-espinho ou "rabo-de-raposa", desnutrição ou doenças sistêmicas que infectam a boca, bem como outras partes do organismo.
Ocasionalmente, um cãozinho ou gatinho conservará alguns dentes de leite após os dentes permanentes terem aparecido. Isto pode danificar os tecidos moles da boca e até mesmo acelerar o desgaste dos dentes permanentes. Um veterinário deverá ser consultado para determinar se será necessário ou não removê-los.
Todavia, os problemas dentários mais comuns que os animais de estimação sofrem resultam da formação de placa e cálculo. Os alimentos, as bactérias e a saliva podem acumular-se e aderir à superfície dos dentes, formando uma placa mole. Se a placa continuar a se acumular, soluções de materiais semelhantes ao giz formam um cálculo dentário endurecido sobre a superfície dos dentes. O cálculo é visto, com maior freqüência, nos animais de estimação mais velhos que são alimentados com grandes quantidades de alimentos moles. Se ele não tratado, o aumento da placa e do cálculo poderá terminar causando a inflamação de ambas as gengivas (gengivite) e da membrana que reveste a cavidade dentária (periodontite). Sem um tratamento apropriado, os dentes poderão infeccionar e cair. A infecção resultante destas condições poderá se espalhar para outras partes do organismo, tais como os rins ou válvulas do coração.
Os problemas dentários podem ser minimizados ou até mesmo evitados através de uma limpeza regular e remoção do tártaro por um veterinário, sob anestesia.
Infelizmente, os sinais de problemas dentários são, com freqüência, sutis, podendo passar desapercebidos por meses ou até anos. Exames dentários regulares por um veterinário são recomendados.
Quando o cão mastiga, as partículas do alimento seco raspa contra os dentes, atuando como uma escova de dente, ajudando a remover a placa. Mesmo assim, não existe substituto para o cuidado regular com os dentes.
Se possível, acostume seu filhote com a limpeza regular dos seus dentes em casa. Esfregue, suavemente, com um pedaço de pano macio ou uma escova de dente macia de criança mergulhada em uma solução de bicarbonato de sódio e água. Não utilize pasta de dentes formuladas para os seres humanos. Como os animais de estimação engolem o preparado, ao invés de cuspi-lo fora, isto pode causar um distúrbio no estômago.
Esta matéria foi retirada do site da Purina, este é o link http://www.nestle.com.br/purina/site/htm/caes_saude_dentes.aspx

Fazendo a higiene do seu cão.


Fazer a higiene regular do seu cão faz por ele muito mais do que manter sua melhor aparência. Ao fazer a higiene (grooming) do seu animal de estimação, familiarize-se com suas características familiares. Conhecendo o que é normal para ele, você será capaz de observar as mudanças em sua aparência que podem ser sinais de advertência de problemas de saúde em potencial. Se diagnosticados e tratados de imediato, pode-se, usualmente, evitar que pequenos distúrbios se transformem em problemas sérios. Observe os olhos do seu animal. Eles devem ser claros e brilhantes sem nenhum excesso de lacrimejamento ou secreção de muco. Olhos vermelhos, inflamados ou opacos e lacrimejamento excessivo são indicações de uma possível infecção ou lesão ocular. Como os olhos são órgãos muito delicados, qualquer lesão deve receber a assistência imediata do veterinário.
Dentes limpos e gengivas saudáveis são essenciais para a saúde geral do seu animal de estimação. Sempre verifique se seu hálito está com um odor forte, se ele está com as gengivas inchadas e se tem excesso de tártaro nos dentes. Gengivas inchadas podem apresentar uma cor vermelha ou rosa vivo e ser sensíveis ao toque. A formação de tártaro é indicada por dentes que apresentam uma cor que vai do amarelo ao marrom. Se você ver que há evidência de problemas dentários, consulte seu veterinário. Seu veterinário pode lhe mostrar como escovar os dentes do seu animal de estimação. Uma limpeza de dentes anual por um veterinário também é recomendada para animais de estimação com tendência à formação de tártaro.
Os sinais de uma infecção de ouvido incluem ouvidos que estão inflamados ou têm um forte odor. O animal também pode, repetidamente, sacudir a cabeça ou coçar os ouvidos. Os cães com orelhas grossas e compridas tendem a ser susceptíveis a problemas de ouvido. Se você tiver perguntas a fazer sobre o método apropriado para limpar os ouvidos do seu animal ou sobre como observar sinais que indicam problemas de ouvido, consulte seu veterinário.
Ao fazer a higiene (grooming) do seu animal de estimação para remover pêlos mortos, sujeira e escamas de pele, aproveite para examinar o corpo dele. Veja se há caroços estranhos sob a pele, erupções, áreas sem pêlo, feridas, pele opaca ou escamosa. Estes são avisos de advertência que podem justificar uma consulta ao seu veterinário.
Escovar e pentear a pelagem do seu gato regularmente ajuda a remover os pêlos soltos e mortos antes que possam ser ingeridos pelo seu gato quando ele próprio faz sua higiene. Isto ajuda a minimizar a formação de bolas de pêlo e evita que seu gato vomite sobre sua colcha ou carpete favorito. A acumulação excessiva de bolas de pêlos, particularmente nos gatos mais velhos, pode causar impactação no trato gastrintestinal.
Você deve aproveitar o momento da higienização para verificar se seu animal de estimação tem pulgas ou outros parasitas externos. Examine entre os pêlos e a pele, e da cabeça até a cauda do seu animal. As pulgas são minúsculas e nem sempre se pode vê-las com facilidade, especialmente em animais de pêlos longos. Entretanto, você saberá se elas estão presentes se observar manchas pretas, que são fezes de pulgas.
Quando você fizer a higiene de seu animal de estimação, examine-o para ver se há corte, picadas ou a presença de objetos estranhos nas almofadas plantares. Durante os meses de verão, quando o seu animal de estimação brincar ou perambular fora de casa, examine suas patas para ver se há espinhos, os quais deverão ser removidos, cuidadosamente com pinças. Em seguida, aplique um anti-séptico.
Os cortes em um gato devem ser mantidos meticulosamente limpos. Os gatos que passam um tempo considerável ao ar livre tendem a ter abscessos. Um pequeno corte pode parecer estar curado, mas, na realidade, permanece infectado. Uma bolsa de pus forma-se gradualmente e aumenta. Ela fica aquecida, inchada e extremamente dolorosa ao toque. Um gato que tenha um abscesso deve ser examinado por um veterinário. Com um alto nível de toxinas bacterianas existe o potencial para danos teciduais ou até mesmo a morte.
Alguns donos de animais de estimação dizem que fazem a higienização dos seus animais regularmente, mas que a pelagem deles permanece seca e quebradiça. Esta condição pode resultar de uma baixa umidade, particularmente no caso de animais de estimação que vivem dentro de casa. O banho freqüente também pode ser a causa de uma pelagem seca. Em condições normais, não é necessário dar banho no gato. Todavia, os gatos que passam um tempo considerável ao ar livre e ficam com sua pelagem cheia de substâncias estranhas podem requerer banhos de vez em quando. Deve-se dar banho nos cães quando eles ficarem sujos e/ou apresentarem um forte odor de cachorro. Os gatos e cães exibidos em shows podem requerer banhos mais freqüentes.
Se uma pelagem seca e quebradiça persistir ou seu animal de estimação apresentar perda de pêlo (shedding) ou coceira, consulte seu veterinário.A dieta também afeta a pele e pelagem de um animal de estimação. Uma alimentação com excesso de sobras de comida, superior a 10% da dieta diária total do animal, ou uma alimentação prolongada com rações para animais de estimação não balanceadas (aqueles cujo rótulos dizem que são "apenas para alimentação intermitente") pode resultar em uma pelagem feia. Uma dieta nutricionalmente completa e balanceada que tenha sido submetida a testes de alimentação de animais constitui sua melhor garantia de uma dieta promovendo uma pelagem saudável.
Esta matéria foi retirada do site da Purina, este é link http://www.nestle.com.br/purina/site/htm/caes_saude_higiene.aspx